quinta-feira, 26 de novembro de 2009

LEISHMANIA











Saiba mais sobre a doença e tratamentos

Todos devem ter acompanhado através dos jornais a disseminação da Leishmaniose em algumas partes do País.

A verdade é que a Leishmania é a doença que causa mais polêmica e controvérsia principalmente entre os veterinários. Ainda mais quando o assunto é o tratamento ou não de cães positivos. Existem aqueles veterinários cuja conduta é exterminar sumariamente todo e qualquer cão cujo exame dê positivo, alguns são favoráveis ao tratamento daqueles positivos que não apresentam sinais da doença e alguns são favoráveis ao tratamento de cães que apresentem alguns sinais sem comprometimento ainda da função dos rins.

A leishmaniose é transmitida através da picada de um mosquito. Geralmente a doença acomete cães sadios, enquanto que nos humanos tem predileção por pessoas com imunidade diminuída (crianças, idosos, doentes).

O tratamento canino não obtém, em geral, a cura, mas pode oferecer uma boa qualidade de vida e maior longevidade aos animais afetados. Esse procedimento exige dos proprietários dos cães um compromisso de cuidados especiais com os animais infectados e também com o ambiente onde vivem.

O cão, após ser contaminado por um mosquito infectado, apresenta um período de incubação que varia de 2 meses a 6 anos. Os sinais mais comuns da doença são problemas de pele e pelo (dermatite seborréica, falta de pelo ao redor dos olhos, feridas na ponta das orelhas e na ponta do focinho), crescimento exagerado das unhas, emagrecimento, apatia, febre, sangramento nasal ou oral, problemas nos olhos, pode haver aumento do abdômen por causa do aumento de órgãos (baço e fígado), problemas renais. No entanto mais da metade dos cães portadores não apresentam sinais.

Pouco está sendo feito para a prevenção da doença, já que ela é transmitida por um mosquito. No entanto, gostaria de divulgar que recentemente os fabricantes de um produto anti-pulgas e carrapatos chamado Pulvex Pour-On enviaram a alguns veterinários um trabalho onde se sugere a ação repelente contra o mosquito. Ele deve ser usado exclusivamente em cães, é venenoso para gatos. É uma ampola que após ser agitada deve ser aplicada no dorso do cão uma vez por mês, tomando-se o cuidado de afastar o pelo.

Se o cão tiver mais de 15 Kg devem ser usadas duas ampolas: uma no dorso e uma na base da cauda. Cães de raças gigantes, acima de 50Kg, podem receber três ampolas: no dorso, no meio das costas e na base da cauda. Da mesma forma que cães de raças muito pequenas, abaixo dos 3 Kg, podem ser tratados apenas com meia ampola.

Além disso, há alguns cuidados a serem tomados. Se você mora numa área endêmica, você pode procurar um médico veterinário em sua cidade e saber se há áreas de perigo.

Erlichiose

Erlichiose

Conhecida popularmente como “doença do carrapato”, a Erlichiose é uma doença transmitida por carrapatos do gênero Rhipicephalus sanguineus, muito comum em cães (seus hospedeiros principais) e rara em gatos.

Nos cães, o carrapato transmissor da doença é o Erlichia canis. A transmissão se dá quando o carrapato ataca um cão já contaminado pela Erlichia se contaminando e, posteriormente, ao atacar um cão sadio, faz com que a doença penetre em sua corrente sanguínea, causando anemia pela destruição das células vermelhas.

Os sintomas apresentados por um animal infectado dependem da reação do organismo à infecção. A Erlichiose pode se desenvolver em 3 fases.

Na 1ª, chamada fase aguda (onde o animal doente pode transmitir a doença e ainda é possível que se encontre carrapatos), os sintomas como febre, falta de apetite, perda de peso e uma certa tristeza podem surgir entre uma e três semanas após a infecção. É possível, também, que o animal apresente sangramento nasal, urinário, vômitos, manchas avermelhadas na pele e dificuldades respiratórias. Nessa fase, nem sempre o dono percebe os sintomas e, conseqüentemente, que o animal está doente.

Na fase subclínica, que pode durar de 6 a 10 semanas (sendo que alguns animais podem nela permanecer por um período maior), o cão é, aparentemente, saudável sem que apresente nenhum sintoma clínico, apenas alterações nos exames de sangue. Somente em alguns casos o cão pode apresentar sintomas como inchaço nas patas, perda de apetite, mucosas pálidas, sangramentos, cegueira, etc.

Na 3ª fase, chamada de fase crônica, os sintomas são percebidos mais facilmente como perda de peso, abdômen sensível e dolorido, aumento do baço, do fígado e dos linfonodos, depressão, pequenas hemorragias, edemas nos membros e maior facilidade em adquirir outras infecções.

Quanto mais cedo for diagnosticada a doença, maiores são as chances de sucesso no tratamento. O diagnóstico pode ser feito através de exame de sangue completo ou por exames específicos, como imunofluorescência direta, etc.

A Erlichiose é tratável em qualquer fase. O tratamento é feito à base de medicamentos, sobretudo os aintibióticos sendo que, às vezes, o tratamento deve ser complementado com aplicações de soro ou transfusões de sangue.

A melhor forma de prevenir que o animal não contraia a doença é a eliminação dos carrapatos encontrados no cão (inclusive dos cães que vivem dentro de casa), o controle deles no ambiente (que deve ser constantemente desinfetados) onde o animal vive, assim como o uso de produtos veterinários preventivos, como coleiras, sabonetes carrapaticidas uma vez que não há vacina contra a doença.

Erlichiose

Erlichiose

Conhecida popularmente como “doença do carrapato”, a Erlichiose é uma doença transmitida por carrapatos do gênero Rhipicephalus sanguineus, muito comum em cães (seus hospedeiros principais) e rara em gatos.

Nos cães, o carrapato transmissor da doença é o Erlichia canis. A transmissão se dá quando o carrapato ataca um cão já contaminado pela Erlichia se contaminando e, posteriormente, ao atacar um cão sadio, faz com que a doença penetre em sua corrente sanguínea, causando anemia pela destruição das células vermelhas.

Os sintomas apresentados por um animal infectado dependem da reação do organismo à infecção. A Erlichiose pode se desenvolver em 3 fases.

Na 1ª, chamada fase aguda (onde o animal doente pode transmitir a doença e ainda é possível que se encontre carrapatos), os sintomas como febre, falta de apetite, perda de peso e uma certa tristeza podem surgir entre uma e três semanas após a infecção. É possível, também, que o animal apresente sangramento nasal, urinário, vômitos, manchas avermelhadas na pele e dificuldades respiratórias. Nessa fase, nem sempre o dono percebe os sintomas e, conseqüentemente, que o animal está doente.

Na fase subclínica, que pode durar de 6 a 10 semanas (sendo que alguns animais podem nela permanecer por um período maior), o cão é, aparentemente, saudável sem que apresente nenhum sintoma clínico, apenas alterações nos exames de sangue. Somente em alguns casos o cão pode apresentar sintomas como inchaço nas patas, perda de apetite, mucosas pálidas, sangramentos, cegueira, etc.

Na 3ª fase, chamada de fase crônica, os sintomas são percebidos mais facilmente como perda de peso, abdômen sensível e dolorido, aumento do baço, do fígado e dos linfonodos, depressão, pequenas hemorragias, edemas nos membros e maior facilidade em adquirir outras infecções.

Quanto mais cedo for diagnosticada a doença, maiores são as chances de sucesso no tratamento. O diagnóstico pode ser feito através de exame de sangue completo ou por exames específicos, como imunofluorescência direta, etc.

A Erlichiose é tratável em qualquer fase. O tratamento é feito à base de medicamentos, sobretudo os aintibióticos sendo que, às vezes, o tratamento deve ser complementado com aplicações de soro ou transfusões de sangue.

A melhor forma de prevenir que o animal não contraia a doença é a eliminação dos carrapatos encontrados no cão (inclusive dos cães que vivem dentro de casa), o controle deles no ambiente (que deve ser constantemente desinfetados) onde o animal vive, assim como o uso de produtos veterinários preventivos, como coleiras, sabonetes carrapaticidas uma vez que não há vacina contra a doença.














BABÉSIA


Existem cuidados necessários e muito úteis se as férias de seu pet forem na fazenda, no meio do mato, em meio a muito verde, vacas, cavalos e outros cães. Um dos perigos do campo para os pets da cidade são os insetos. Para evitar pulgas e carrapatos, aplique uma dose extra de antipulgas e o carrapaticida em seu pet. Além disso, uma inspeção diária na pelagem pode ajudar a detectar a presença de carrapatos, que podem transmitir doenças muito sérias a seu pet, como a babésia e a erlichiose.
O carrapato estrela, o mesmo que transmite a erlichiose e a babésia caninas é o responsável pela transmissão dessas mesmas doenças ao homem, além da febre maculosa. A erlichiose canina é uma doença cujo principal hospedeiro é o cão. A doença não é perceptível até a fase crônica. Suspeite se seu animal apresentar perda de peso e inapetência, ele pode estar com erlichiose.
A doença atinge rins, fígado, baço, pulmões, medula óssea, gânglios, e, se não tratada, pode até matar. Sob orientação veterinária, o tratamento envolve antibióticos e pode deixar seqüelas. "É difícil o proprietário perceber que algo vai mal até que a doença entre na sua fase crônica. Nesses casos, o melhor remédio é a prevenção. Caso o cão tenha ido viajar ou seja detectada a presença do carrapato, leve o animal ao veterinário para que seja prescrito um tratamento de prevenção. Nesse caso, é melhor pecar pelo excesso", diz o veterinário Israel Bleich.
Já a babésia é uma doença bem mais agressiva que a erlichiose. "Trata-se de uma hemorragia generalizada causada pela destruição maciça dos glóbulos vermelhos (anemia hemolítica). A doença se manifesta cerca de 12 dias após a infestação e, antes disso, é difícil de ser diagnosticado até começar o sangramento.
A babesiose pode matar de 24 a 48 horas após o início do sangramento. Quando infectado, o animal fica prostrado e muitas vezes necessita de transfusão de sangue. "Mais uma vez, a prevenção é o melhor remédio. Antes de viajar, aplique um carrapaticida no pet para evitar o carrapato, mas, se perceber sua presença na pelagem, ou ver traços de sangue sem machucado aparente, consulte um veterinário, que indicará um antibiótico para brecar uma eventual babésia", recomenda o doutor Israel.
Normalmente, o animal que contrai babésia se infecta também com a erlichiose. "Quando um veterinário diagnostica babésia no cão, ele costuma recomendar tratamento para a erlichia também, e vice-versa", diz o doutor Israel.
Outra doença que pode ser transmitida pelo carrapato estrela é a febre maculosa. "A bactéria que causa essa doença no cão é a mesma que atinge o homem", diz o doutor Israel. Além de provocar febre hemorrágica decorrente da anemia hemolítica, semelhante à babésia, a febre maculosa apresenta como sintomas edema (inchamento) dos órgãos, hipotensão e choque, que na maioria das vezes leva o animal a óbito.
"Não dá para esperar a manifestação de nenhuma doença transmitida pelo carrapato-estrela. Se o animal apresentar risco de ter contraído alguma doença, tem de ser tratado na hora. É melhor pecar por excesso que por falta", recomenda.
Se aparecer um caroço na pele de seu cão, pode ser um berne, que são transmitidos pelas moscas varejeiras. Os bernes causam coceira e irritação e devem ser retirados pelo veterinário ou pessoas com prática, caso contrário pode infeccionar.
Fique de olho no cachorro. Se ele apresentar inchaços suspeitos, corra para o veterinário. Seu pet pode ser alérgico à picada de algum inseto e providências rápidas podem ajudar a salvar sua vida.
Evite que o seu cão se envolva em encrencas com outros animais do local. Um coice de uma vaca ou cavalo pode prejudicar seu pet para sempre. Atenção também para os outros cães do local. Pode ser muito desagradável ter de interromper as férias para correr atrás de veterinário com um cão todo estrupiado nos braços.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

VIDEOS

PARASITAS

Veja o atlas de vários parasitas neste site http://www.pucrs.br/fabio/atlas/parasitologia/

BioParasitas

Parasitologia é a ciência que estuda os parasitas, os seus hospedeiros e relações entre eles. Engloba os filos Protozoa (protozoários), do reino Protista e Nematoda (nematódes),annelida (anelídeos), Platyhelminthes (platelmintos) e Arthropoda (artrópodes), do reinoAnimal. Os protozoários são unicelulares, enquanto os nematódeos, anelídeos, platelmintos e artrópodes são organismos multicelulares. Temos também parasitismo em plantas (holoparasita e hemiparasita) como é o caso do cipó-chumbo. temos parasitismo em fungos (micose) e em bactérias e até virus. Como disciplina biológica, o campo da parasitologia não é determinado pelo organismo ou ambiente em questão, mas pelo seu modo de vida. Isto significa que forma uma síntese com outras disciplinas, e traz para si técnicas de campos com biologia celular, bioinformática, bioquímica, biologia molecular, imunologia,genética, evolução e ecologia. A parasitologia médica também se preocupa com o estudo do vetor.
No Brasil, as principais parasitoses de interesse médico são:
Protozooses
Amebíase
Tripanosomíase
Leishmanioses
Giardíase
Tricomoníase
Malária
Toxoplasmose
Balantidiose
Helmintoses
Esquistossomose
Teniase/cicticercose
Hidatidose/equinococose
Enterobiose
Filariose
Ancilostomose/necatoriose
Ascaridíase
Tricocefalose
Estrongiloidíase
Ectoparasitoses (artrópodes)
Pediculose
Ftiríase
Miíase
Acaríase